quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Se o caso é chorar, te faço chorar

Antônio José Santana Martins é um homem inquieto e quando abre a boca a gente se cala e escuta. Ainda bem que ele existe. Eu agradeço aos deuses.
Alguns "fazem" música, compõem, interpretam, criticam, escutam. Já outros, poucos, vão além. Há aqueles que, sobretudo, pensam música - meu amigo, excelente músico, Jardel Rodrim, me fez ver isso. Antônio José Santana Martins faz assim, ele é assim. Antes de tudo, um pensador da música. Esse Antônio, mais conhecido pela alcunha de Tom Zé, é um Gênio (com G maiúsculo).
Tom Zé dispensa comentários. Falar desse músico é chover no molhado. Basta ouvi-lo.
Tom Zé é um caso raro.
Tom Zé é grande. Do interior da Bahia, de Irará, para o mundo.
Essa gravação que posto é do Programa Ensaio, da TV Cultura, dirigido por Fernando Faro. Diga-se de passagem, na minha opinião, o melhor programa de música do Brasil em todos os tempos.
Tom Zé vai falar, escute só...


2 comentários:

Lucas Ed. disse...

Bicho, o Tom Zé é muito louco... Que coisa, nunca soube e nunca imaginaria uma história dessas por trás de "Se o caso é chorar...", tira até um pouquinho do brilho da letra em si, mas ressalta a genialidade do cabra por detrás dela. Que coisa... Uma música genial que é toda um plágio intencional... Coisa de gente de outro mundo mesmo...

Anônimo disse...

O Tom Zé é grande, meu velho! Arrisco lembrar uma máxima sua (dele): "Todo compositor brasileiro é um complexado". Isso tá numa música... do "Estudando o samba", se não me engano.

Basta que nós (como bons mineiros)singelamente nos consideremos excessão a essa regra infame e poderemos cobrar dos colegas, citando a outra parte da letra "Por que então essa mania de falar tão sério, de parecer tão sério, de sorrir tão sério, de chorar tão sério?"

Parabéns pelo blog!

Jardel

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